sexta-feira, 26 de março de 2010

LOURES


José Rodrigues Loures nasceu em Ouro Verde – GO, e por 20 anos, desenvolveu uma carreira que fez dele um ícone das artes plásticas em Anápolis é motivo de orgulho dos anapolinos, pois mostrou seus belíssimos trabalhos e pinturas por todo o Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão, sendo admirados e reconhecido por grandes colecionadores e pela mais exigente crítica do país. Artista muito premiado. Era acadêmico e pintava e esculpia a figura humana, sempre na temática social e política, apesar de ter retratado magnificamente o “São Francisco” em sua sensibilidade e amor pelos animais e a natureza. Loures viveu até 05 de junho de 2001. Suas obras são referencia para vários artistas que, hoje, despontam no panorama artístico de Anápolis. Foi um doa artitas fundadores da galeria de artes Antônio Sibasolly. Seu tema principal na escultura era o homen do campo e sua vida diária.

ANTÔNIO SIBASOLLY

Antônio Sibasolly Gonçalves Ferreira era maranhense, nascido na cidade de São João dos Patos. Veio para Anápolis com 11 anos de idade, onde viveu até 1981, ano em que morreu, vítima de um acidente automobilístico acontecido quando se conduzia à Galeria de Artes para receber o prêmio de 1° lugar em pintura no Salão Anapolino de Artes. Foi garoto de fazenda desde já sabia que seria pintor, brincando de fazer arte com cupins, árvores e facões. Passou alguns anos só desenhando por não ter condições de comprar tinta e tela para pintar. Em 1979 decidiu quer seria apenas pintor e, desde então, galgou uma carreira brilhante de reconhecimento e atuação intensa em exposições e concursos pelo Brasil. Suas peças foram adquiridas por colecionadores na Holanda, França, Alemanha, Itália, Israel, Estados Unidos, Romênia e Argentina. Pintou a paisagem e o social com a temática da terra e do homem do campo, suas angústias e lutas. Foi aluno do professor Osvaldo Verano na Academia Anapolina de Belas Artes.



quinta-feira, 25 de março de 2010

ZENEIDE LUCENA

Zeneide Lucena de Oliveira, nasceu no Ceará em Anápolis construiu sua carreira nas artes plásticas, começando suas atividades artísticas no final dos anos 70. estudou na Escola de Artes do Professor Osvaldo Verano e no ateliê da artista plástica Maria Guilhermina, em Goiânia. Participou de inúmeros salões e eventos culturais por todo o Brasil e Inglaterra, sendo premiada com o 1° lugar em pintura no II Salão Anapolino de Artes, em 1984, com a obra Morro Cabral. Desenvolve a pintura contemporânea, mais especificamente o abstrato. É também escultora e trabalha pelas em argila. Zeneide Lucena tem obras espalhadas pela Europa, Brasil, dentre outros.

OSWALDO VERANO

Oswaldo Torres Verano era mineiro, de Paracatu, e foi o fundador da primeira escola de artes em Anápolis, para onde veio bastante jovem e formou vários dos artistas que hoje fazem parte de nosso panorama cultural. É considerado o precursor das artes na cidade. Estudou pintura e desenho no Liceu de Artes e Oficio do Rio de Janeiro e freqüentou a antiga Escola Nacional de Belas Artes, também no Rio. Obteve várias premiações e Menções Honrosas em Salões cariocas. Começou a pintar aos 12 anos de idade e seu estilo era o acadêmico. Pintava a natureza, numa expressão de plena beleza e encanto. Morreu em 1986, aos 78 anos de idade. Muito dos bons pintores anapolinos foram seus alunos na Academia Anapolina de Belas Artes.

SINDRONE

João Batista Sindrone, nascido em 28 de março de 1961, na cidade de Quirinópolis – Go, foi criado em Rio Verde – Go até aos 14 anos no “Instituto de Assistência a menores”, foi transferido para Anápolis onde ficou internado no Aprendizado Agro – Industrial Sócrates Diniz. Neste mesmo internato passou a ser instrutor pela FEBEM. Estudou no SENAI onde se profissionalizou em marcenaria, iniciou sua carreira artística na pintura com Antônio Sibasolly e na escultura com José R. Loures. Foi professor na Escola de Artes Professor Oswaldo Verano.

ÁLVARO NUNES

Álvaro Xavier Nunes é natural de Anápolis – Go, onde reside e mantém um curso regular de ilustração cientifica em seu ateliê. Graduou – se em 1971 em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade de Brasília (UnB) e dedica – se há quase trinta anos à ilustração cientifica de botânica. Atuou por alguns anos no GDF na área de urbanismo, sendo de sua autoria o primeiro plano de arborização para o Plano Piloto de Brasília. Sua militância sempre esteve voltada para a pesquisa de botânica, som a qual desenvolveu intimidade a ponto de se dedicar a reinventar a flora e a fauna do cerrado. Vem fazendo incursões na produção de livros científicos e conta com algumas obras de monta premiadas, constituindo uma experiência pioneira na ilustração do Planalto Central. Ministrou vários cursos de ilustração botânica aplicado por Christabel F. King, em Kew Garden, Londres. Ilustrou o livro Peixes do pantanal e a Coleção Plantar e, em 1998, recebeu o prêmio Jabuti pela ilustração da obra Fruteira da Amazônia, produzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Foi duas vezes premiado pela Award Excellnce, com o Premier Print Award (2001) e Best Multiple Stamp (2002). Destacou 0 se na exposição coletiva Seiji Togo Memorial Sample Japan Museo Of Art, apresentada em Tóquio, Japão, em 2006. Designer em filatelia, foi detentor por cinco vezes do troféu Olho de Boi, conferido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Dois dos seus selos forram nomeados como os melhores do mundo.

REIS NERI

Reis Ribeirro Néri, desenhista, pintor, gravador, escultor e designer, nasceu no município de Inhumas – Go em 1955. Mudou – se para Anápolis em 1975. Viveu em Petrópolis no inicio da década de 80, onde estudou filosofia e iniciou seus estudos em pintura com Abeylard Carneiro Niemeier, no mesmo período estudou desenho no MAM do Rio de Janeiro com Gastão Manuel Henrique. Em 1982 retomou ao Estado de Goiás e a partir de 1984 vem realizando exposições concursos e salões. No final da década de 80 visitou uma aldeia Karajá e recebeu influência decisiva daquela nação indígena, que é somada às origens rurais e seus interesse pelos cânones da estética oriental, resultando numa linguagem singular que vem se estabelecendo ao longo de sua trajetória. Entre 1995 e 1996 viveu na Europa onde entra em cntato com a arte dos aborígenes australianos e da Oceania o que reforçou sua convicção na busca de um viés singelo e ontológico nas suas investigações estéticas, fundada na cultura. Graduou – se em Artes Visuais – habilitação em gravura – pela Universidade Federal de Goiás, com Pós – Graduação em Arteterapia pela mesma instituição. Atuou como professor no Colégio São Francisco de Assis de Anápolis, no Centro de Integração d Deficiente Físico de Anápolis, na APAE/Anápolis e na Associação dos Amigos do Museu de Arte de Goiânia, vive e trabalha em Goiânia desde 1992. Atualmente coordena o Setor de Conservação e Restauração do Museu de Arte de Goiânia.